Contos: Classificados

Ela, era uma mulher independente, segura de si mesma, e talvez por isso mesmo, e associado ao tempo que passava a trabalhar, os homens não se chegassem a si.
Com 43 anos, tinha chegado ao topo de carreira, gerindo uma empresa ligada à produção de acessórios de vestuário, com faturação de alguns milhões anuais.
Todo o empenho, as horas noturnas e sacrifícios profissionais, tiveram o seu custo a nível pessoal, em que, a sua única família era um gato persa, preto, de olhos grandes e verdes.

Não era por falta de cuidado próprio que não tinha namorado/marido, bem pelo contrário, afinal, a imagem das suas criações eram apresentadas por ela mesma. Pele cuidada, cabelo imaculado, um corpo tonificado, fruto de uma ida diária ao ginásio em conjunto com um cuidado alimentar, faziam da sua figura, um conjunto extremamente interessante.

A realização profissional, ensinou-a que, tudo tem um preço! E aquilo que ela esteve disposta a pagar, foi precisamente a ausência de vida pessoal. Contudo, era mulher, e como tal, necessitava de algo emocional, que a fizesse desligar o robot que se achava, e ativasse todos os seus sentidos.
Para tal, e com a certeza que, não estaria disponível para assumir um relacionamento duradouro, ela simplesmente recorria ao Auto Prazer. Tinha um conjunto de acessórios, que fazia questão de utilizar para garantir o seu prazer. Cada um, com o seu objetivo específico. Sem tabus, fazia questão de experimentar os brinquedos mais inovadores e entregar-se ao prazer, fosse para descomprimir, para se sentir viva.
Certo dia, estava ela a navegar no site de uma sex-shop já sua conhecida, em busca de novas experiencias, quando se deparou com um anúncio, no mínimo caricato. "E se tivesse um brinquedo real? Saiba mais!".
A curiosidade disparou ali mesmo. "Um brinquedo real? Que será isto?!", questionava-se.
Apressou-se a clicar no anúncio, que lhe abriu uma nova janela indicando: "Vamos ajudá-la a escolher o seu brinquedo real, pf responda às seguintes perguntas."
Uma lista de perguntas com as mais variadas escolhas estavam presentes e ela tratou de responder a todas. Algumas das quais:
- Prefere homens ou mulheres? - Homens, clicou ela.
- Estatura: Alto, médio, baixo? - Médio;
- Loiro ou moreno? - "Nunca tive com um loiro.. vou por este!" Murmurava enquanto fazia a seleção.
- Atlético, musculado ou gordinho? - Musculado;
- Controladora ou submissa? - Submissa;
- Como se considera no sexo: Selvagem, Tímida, Sensual, Curiosa? - Curiosa;

Após o inquérito, clicou em finalizar e outra página abriu.
Fábio, 32 anos, será a escolha indicada para ser o seu brinquedo real. Preço por 3h - 500€;
Contratar alguém para sexo, nunca tinha sido uma opção, mas agora estava à distância de um clique.
"Vou arriscar!", clicou, preenchendo os dados para o encontro, selecionando encontrar-se num hotel no espaço de 1h.
Tratou de tomar um duche, colocar um dos seus vestidos PRADA, em conjunto com um salto alto e seguiu.
Quando chegou ao estacionamento do hotel, recebeu um SMS com indicação: Quarto 315.
Dirigiu-se ao mesmo, e bateu à porta. O seu coração palpitava intensivamente, era toda uma nova experiência, um teste à sua curiosidade, mas adrenalina era simplesmente viciante.
A porta abre-se surgindo um homem, de camisa branca justa ao corpo, que permitia apreciar os seus músculos, que com um tom bem meigo lhe disse: Boa Noite! Eu sou o Fábio, entra por favor.", esticando-lhe a mão, num convite à entrada. Mal conseguindo responder, limitou-se a dizer "Boa noite" e entrou.
O quarto, uma suite com vista panorâmica, tinha velas, chocolates numa mesinha e Fábio, enquanto lhe retirava o casaco, oferecia-lhe uma flor, uma tulipa.
"Eu nunca fiz nada disto!" dizia ela. Toda a postura imperialista, super segura de si, parecia ter caído por terra face a tal cenário.
"Não te preocupes, estou cá apenas para te proporcionar aquilo que desejares. Se quiseres podemos apenas conversar, mas garanto que tenho qualidades bem mais interessantes.", dizia-lhe ele com um tom leve e um sorriso maroto no canto da boca.
"Com base no inquérito preenchido por ti, permite-me responder ao que solicitas-te, posso?", perguntava-lhe ele. "Só haverá uma regra: Quando quiseres que pare, só tens de dizer: Borboleta! Ok?". Ela apenas lhe acenou com a cabeça, enquanto o seu coração quase saltava do peito.
Nisto, Fábio tratou de lhe vendar os olhos, pegou-a no colo, e sentou-a na ponta da cama.
Com as mãos dela, fez com que ela lhe desabotoasse a camisa, e sentisse o seu peito e o seu abdominal definido.
A respiração dela já acusava suspiros.
"Desaperta-me as calças." Comandava ele.
Ao fazê-lo, ela sentiu o seu pau excitado, tocando-lhe, com alguma reserva.
"Sente-o!", ordenava Fábio.
Ela tirou-o de dentro dos seus boxers e começou acaricia-lo, apreciando o facto de Fábio ser bem abonado, completamente depilado e com um cheiro corporal bem agradável.
Nisto, Fábio ordena-lhe: "Beija-o!", ela, tímida e ainda estupefacta com a realidade em que se encontrava, continuou apenas a toca-lo. "Quero essa boca no meu pau.." dizia-lhe ele.
Com gentileza, encaminhava a cabeça dela em direção a si, fazendo-a beijar o seu pau completamente excitado. Ela, com algum cuidado, começou a beijá-lo, percorrendo-o desde a base até à pontinha, com beijos tímidos. Embora excitada, estava tímida, sem coragem para realizar qualquer fantasia.
"Chupa-o...", indicava-lhe ele, colocando-o dentro da boca dela, gentilmente mas criando alguma pressão para que ela perdesse a timidez.
Começou por chupá-lo lentamente.. timidamente, mas a confiança foi subindo, o prazer aumentando e ela começava a libertar-se de todas as amarras de timidez.
Com as suas mãos, acariciando-o, colocava o seu pau, bem generoso, mais fundo, brincando com a língua, cada vez que o chupava, a tesão aumentava e ela ia ficando mais e mais lubrificada. Já não havia espaço para timidez, e a efusividade de sentir um pénis verdadeiro, ao invés dos seus habituais acessórios, deliciavam-na.
Fábio, pegava nas mãos dela, enquanto ela apenas utilizava a boca, e tratava de as amarrar.
Pegando nela, em braços, chegou-a para o topo da cama, onde encaixou as mãos de forma a que ela ficasse imóvel. Cuidadosamente, despiu-a.. e quando ela estava completamente nua, imóvel, começou a percorrer o corpo dela com a flor que anteriormente lhe tinha oferecido.
A sensação, leve e aromatizada, deixaram-na completamente excitada, contorcendo-se e roçando uma perna na outra.. Fábio, à flor, adicionou a sua boca, beijando-lhe a face, descendo para o pescoço, peito, onde brincou com a flor nos seus mamilos, intercalando com pequenas chupadelas. Cada vez que o fazia, ela suspirava. Se havia sensação que ela gostava, era de sentir-se beijada nos seios.

Apercebendo-se de tal, Fábio, fez questão de brincar com os seus pequenos seios, conjugando a massagem com a sua língua e lábios. Foi descendo, pela barriga chapada dela, e chegou às virilhas. Com pernas entreabertas, acariciou-a com as pétalas da flor, e enquanto o fazia, parecia que o corpo dela reagia por vontade própria. Abrindo-se, ficando molhada e bem excitada.
A tal reação, Fábio, tratou de usar a sua língua para acariciar o sexo dela. A cada lambidela, cada chupadela, ela delirava e contorcia-se de prazer.
"Ai.. ai.." ia gemendo ela. Enquanto usufruía de tal prazer, Fábio penetrou-a com a sua língua e ela não resistiu e explodiu de prazer, atingindo o orgasmo.
Fábio, calmamente, passava a sua língua pelos lábios vaginais, clitóris, saboreando o suco dela.
O batimento cardíaco estava a 1000 e ela, meia atordoada de prazer, viu-se novamente a ser pegada por Fábio, que a colocava numa posição de 4, mas ainda com as mãos imobilizadas, agarradas ao topo da cama.
Sentiu junto á sua boca algo, que apenas se limitou a abrir. Fábio colocava-lhe um chocolate na boca e sussurrava-lhe, "Agora, vais ser toda minha!".
A pele arrepiou-se e ela sentiu-se ser penetrada. "hmmmm…" gemia ela, à medida que Fábio ia entrando nela. Facilmente Fábio a penetrava, dado que ela estava completamente relaxada, excitada, molhada.
"Diz-me o que desejas!" - Comandava ele.
"O quê? Como assim?" - Questionava ela.
"Quero que me digas o que queres, senão vou parar!", avisava ele.
Meia embriagada de prazer, e sem querer que tudo terminasse, libertou-se e disse-lhe: "Quero que me dês com esse pau todo!".
Fábio penetrava-a mais fundo, apreciando como ela delirava de prazer. Em jeito de provocação, perguntava: "Queres mais???".
"Sim.. dá-me mais.. dá-me mais..", pedia-lhe ela.
Ele penetrava-a mais forte, mais rápido, mais fundo..
"Aiiiii… que delicia!!!", gemia ela, completamente doida de tesão. "Quero mais!!"
Fábio, deu-lhe uma chapada no rabo e penetrou-a mais forte! A reação foi um gemido ainda mais intenso!! Obviamente que ela queria mais.
Repetiu o feito e ela respondeu na mesma medida, com um gemido deliciosamente excitante.
"Que queres?", provocava Fábio.
"aiii… Fode-me!! Fode-me forte!!!"- gritava ela.
Fábio intensificou a penetração, enquanto lhe acariciava os seios e lhe dava chapadas no rabo.
"Não aguento…", dizia ela, e no instante seguinte, voltou a atingir o clímax.
Ao aperceber-se de tal, Fábio, retirou o seu pau, e ia iniciar uma penetração anal.
 "Isso não!! Isso não!!", "Borboletas!!!!" gritou ela!
Fábio parou imediatamente, tal como acordado, libertando-lhe as mãos e retirando-lhe a venda.
Ela, extasiada do prazer, disse-lhe.. para. chega!
Apressadamente pegou nas suas roupas, vestiu-se e saiu a correr, deixando para trás os 500€ em numerário.
Estava assustada, eufórica, excitada e amedrontada. Era um tumulto de emoções a que não estava habituada.
Chegou ao carro, sentou-se, trancou as portas, e suspirou bem fundo.

"Que delícia!!!!", murmurava.
Recuperou o folego, e foi para casa. Satisfeita, estava apenas necessitada de um banho e de um sono reparador.

(Texto original!)

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